A concepção dos Viadutos 1 e 2 de Mato Alto priorizou o uso de elementos pré-fabricados de superestrutura e mesoestrutura, seguindo o método ABC (Accelerated Bridge Construction), com o intuito de acelerar a execução, reduzir interferências no entorno urbano e no canteiro de obras, além de otimizar o controle de qualidade das peças de concreto. Essa escolha permitiu a fabricação, em fábrica, de vigas mais esbeltas, reduzindo o peso próprio da estrutura, bem como a adoção de módulos customizados das lajes para atender à geometria curvilínea do viaduto. Na execução das travessas, a estratégia de montagem em duas fases reduziu o peso de içamento das peças em cerca de 60%, possibilitando o uso de equipamentos menores, mas exigindo cálculos específicos para garantir a segurança durante o içamento da casca e a concretagem de seu interior. As longarinas, produzidas em três módulos, facilitaram o transporte sem escolta e otimizaram a protensão, combinando pré-tração no trecho central e pós-tração parabólica para consolidar seu comprimento final de cerca de 35 m.